O artigo examina a percepção dos impérios ao longo da história, apontando que frequentemente são vistos como estruturas naturais e até atraentes. No entanto, ele desafia essa visão, sugerindo que a vida fora ou após os impérios pode não ter sido tão caótica ou improdutiva como se costuma pensar.
A análise critica o uso de termos como "tribal" e "bárbaro", que carregam conotações negativas ao descrever sociedades fora dessas grandes estruturas políticas. Além disso, o texto recorre a fontes antigas, como as do Egito e Babilônia, que chamavam dissidentes de "Apiru" ou "inimigos", e explora como essas descrições, muitas vezes violentas, serviram para justificar projetos imperiais.
Por fim, questiona-se a confiabilidade das estatísticas populacionais usadas para defender o sucesso dos impérios, que frequentemente têm origem em uma única fonte: o *Atlas of World Population History*.